quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Lei de Armas e o Airsoft

Decorria o ano de 2003, ano no qual começou a ser formada uma comissão (Comissão Revisora da Legislação encabeçada pelo Dr. Juiz Raul Esteves) para a elaboração de uma nova lei de armas e munições. Esta deveria substituir várias leis, antigas e desactualizadas entre outras, feitas posteriormente e que haviam provocado vazios legais (como é o caso do Airsoft). As leis base do antigo regime de armas e munições distam do ano de 1949 e 1969. E o Governo pretendia uma actualização e substituição das mesmas. A situação do Airsoft era então a de constar num vazio legal, o que era muito prejudicial pois a falta de legislação apenas fomenta a confusão na forma como a prática do jogo é concebida e como as armas em si são classificadas. O Airsoft estaria portanto à mercê do acaso e no azar de ser relacionado com práticas extremistas, milicianas e de delinquência e criminalidade, poderia caminhar inevitavelmente para a proibição absoluta.

A primeira versão do projecto de lei previa, tal como a lei que acabou por sair, a proibição de reproduções e de réplicas de armas de fogo. Porém, se a lei actual prevê a excepção para as armas de Airsoft, a primeira versão não, o que iria tornar o Airsoft ilegal no nosso país. Foi então submetida uma proposta à Comissão que estava a preparar a lei, para que o Airsoft não ficasse ilegal, pedindo que houvesse uma excepção para as armas de Airsoft. A Comissão, levando em conta que havia já um número razoável de praticantes desta modalidade e também que já existiam lojas geradoras de postos de trabalho e das quais dependiam os comerciantes, acedeu à proposta, mediante a obrigação de pintura das arma, a limitação de energia à saída da boca do cano e a obrigação à filiação numa federação da modalidade. Alguns pontos foram contestados (como a energia máxima de 1,3J e a obrigatoriedade de pintura), mas perante a inflexibilidade da Comissão em alterar estes pontos, houve a necessidade de se optar pelo mal menor. As opções eram claras: Airsoft legal mas condicionado, ou Airsoft ilegal. Escolha cruel mas fácil de decidir.

É então desta forma que as armas de Airsoft (ou agora designadas por armas de Softair) aparecem inseridas na Categoria G da nova lei das armas e munições, sendo que as réplicas e reproduções de armas de fogo continuam a ser proibidas, sendo assim ressalvadas as armas de Airsoft.

Uma necessidade inevitável

O Airsoft em Portugal, como o conhecemos hoje, começou por volta do ano de 1996. Foi mais ou menos nessa altura que se verificaram os primeiros focos de jogos organizados. Nestes, a esmagadora maioria dos jogadores andava de simples armas de acção manual e cujos hábitos da camuflagem ainda não tinham sido implementados. Contudo, aqui foi marcado o início de como tudo começou, período que culminou no primeiro encontro de Airsoft nacional em 2000. A partir deste momento foi dado início a uma nova era marcada pela explosão demográfica de jogadores, a proliferação geográfica das equipas e pela exploração comercial desta actividade em território Português. Começou a surgir a necessidade de órgãos institucionais que representassem o Airsoft e o cultivassem de uma forma ordeira e benéfica para a sua própria imagem, estando sempre presente a susceptibilidade que o Airsoft podia facilmente causar.

FPA



Sites para Compra de Armas Airsoft

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Airsoft War Action V2

Airsoft no mundo


O jogo é bastante popular em vários países asiáticos, como o Japão, China (incluíndo Hong Kong, Taiwan e Macau), Coreia do Sul e Filipinas, onde armas reais são dificeis de obter devido a leis locais. Devido a isto, a maior parte das armas de Airsoft e acessórios são fabricados nestes países. De notar que o espírito de honra e honestidade é um dos pilares onde se fundamenta a prática do airsoft. Salienta-se igualmente que nada tem a ver com actividades políticas, religiosas ou quaisquer outras que não sejam o desafio, a actividade física, o convívio e o culto da amizade e entre-ajuda entre os seus praticantes.
Actualmente existe um pequeno interesse no Ocidente, especialmente nos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Espanha, Portugal, Finlândia, Itália, Bélgica (onde os jogadores holandeses vão, visto que na Holanda é proibido) e Dinamarca, baseado numa comunidade activa e expansiva na Internet.

Descrição



As réplicas estão à escala de 1:1 (ou às vezes mini ou '3/4'), podem ser de metal e/ou plástico(ABS) e disparam projecteis de 6 ou 8 mm que pesam entre 110-600 miligramas (conhecidas como BB's). A propulsão da arma pode ser através de molas (springers), mecanismos eléctricos ou gás comprimido incluíndo gás propano (ou green gás, que é propano adicionado com óleo lubrificante, como o silicone por exemplo), cápsulas de CO2, ar ou gás refrigerante HFC134a.

PRO-AIRSOFT



Airsoft é um jogo esportivo onde os jogadores participam em simulações policiais ou militares de combate com réplicas de armas de fogo e tácticas militares.